
Quando a raiva passa e fica só o vazio, me dou conta de que insistir é apenas uma agressão continuada. Enquanto estava com raiva, era mais fácil: o agressor era outro. Agora, no vazio, eu mesma me agrido: "Por que simplesmente não consigo dar as costas e ir embora?"
Já não consigo mais acreditar em um futuro feliz. Então, por que ficar?
Será que eu perdi o rumo de casa? Acho que sim... E, o pior, acho que nem em casa as coisas poderiam ser diferentes. Essa mágoa já foi tão reforçada que ficou natural.
Como a gente faz pra se convencer que o melhor pra si é matar um sonho?
Um comentário:
Realmente é muito dolorido aceitar matar um sonho, ou por vezes abortá-lo, mas depois de feito sempre nasce um novo...E como dizem os "matadores de aluguel" depois do primeiro fica fácil!
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