Viagens são fantásticas. Não só pelo destino, em si, mas pelo caminho. Ainda que muito dele seja percorrido no escuro, e não seja possível apreciar a beleza da paisagem, sempre se pode fechar os olhos e voltar-se para dentro de si... Assim aprendi bastante sobre mim.
Não vou falar sobre o que aprendi, ou sobre o quanto aproveitei: o sabor da experiência fica guardado pra meu próprio deleite. Quero falar do retorno.
Quem já não lamentou o fim das férias?
Quantas vezes a gente se pergunta até quando o idílio vai durar?
Quem já não suspirou, em pesar, pelo retorno à velha rotina?
Eu, dever de confissão, sempre detestei os retornos.
Então, descubro um retorno que me apraz, apesar do hábito e da expectativa em contrário...
Acho que vale, inclusive, citar Catulo:
"O que há de mais sagrado
do que deixar de lado as preocupações
e, cansados de trabalhos e viagens distantes,
retornarmos ao nosso próprio lar?"
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