segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Construções ilógicas de um nariz entupido

Saí de cabelo molhado, pela milhonésima vez na vida.
Inconseqüente tanto quanto só eu posso ser quando quero ser cuidada, e mesmo que não me dê conta desse meu velado desejo. A independência é um disfarce tão batido!
Mas, dessa vez, não foi por desejo velado o meu descuido. Foi por pressa mesmo.
Dor de garganta, dor de ouvido, dor de cabeça, tosse, espirros, nariz entupido... Alguém anotou a placa do caminhão? Pois é...
Dessa vez ganhei leite morno na cama. Ganhei mimo, carinho, companhia. Nunca quis melhorar tão rápido, pra poder aproveitar melhor.
Existem raros momentos (na minha humilde existência, tem sido a primeira experiência) em que se está tão bem que a única coisa que me "cutuca" é a vontade de ficar ainda melhor.
Pois, é, e isso eu já disse...
Tenho um vírus (acho que é influenza) e um coração feliz (e com isso, acho até que o vírus está feliz - eu contaminei o vírus, e não o contrário).

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