sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Sexta-feira

Chove a cântaros lá fora, e, ainda assim, o calor não dá trégua.

Acordei com uma dorzinha de cabeça prá lá de chata - que foi virando enxaqueca das mais bem instaladas ao logo do dia - e o analgésico tinha acabado (descobri, na gaveta dos remédios, umas cinco caixinhas vazias, mas nenhum comprimido).

Borrei o olho ao me maquiar.

Saí atrasada. Peguei engarrafamento.

Esqueci a maldita senha de letrinhas do banco. Enfrentei fila no caixa do banco...

Não almocei.

Fui comprar analgésico na farmácia, e a maquininha do cartão de crédito tava fora do ar.

Resolvi cortar o cabelo pra dar uma "animadinha": ficou horrível.

Pisei na lajota solta da calçada e sujei de lama minha calça limpinha...

Meu telefone não toca!!! Estou esperando uma ligação importantérrima - daquelas que tiram da forca a mãe, o pai, os avós, os ancestrais todos - e o bendito aparelhinho não faz nem trim.

Sexta-feira é MESMO o dia universal de tudo o que pode dar errado.

Pelo menos, daqui a algumas horas, vou poder fechar os olhos e enterrar o rosto no peito do meu menino amado. Assim, pra não falar nada, só pra ficar ali, bem quietinha. Sorte a minha: só pela presença dele, até mesmo um dia desgraçado como o de hoje, de longe, já é infinitamente melhor do que o melhor dos meus dias antes de ele surgir na história.

Resumo da ópera: TUDO deu errado, mas sorte a minha!!! (Sorriso, daqueles de mandar embora a enxaqueca...)

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