Chove a cântaros lá fora, e, ainda assim, o calor não dá trégua.
Acordei com uma dorzinha de cabeça prá lá de chata - que foi virando enxaqueca das mais bem instaladas ao logo do dia - e o analgésico tinha acabado (descobri, na gaveta dos remédios, umas cinco caixinhas vazias, mas nenhum comprimido).
Borrei o olho ao me maquiar.
Saí atrasada. Peguei engarrafamento.
Esqueci a maldita senha de letrinhas do banco. Enfrentei fila no caixa do banco...
Não almocei.
Fui comprar analgésico na farmácia, e a maquininha do cartão de crédito tava fora do ar.
Resolvi cortar o cabelo pra dar uma "animadinha": ficou horrível.
Pisei na lajota solta da calçada e sujei de lama minha calça limpinha...
Meu telefone não toca!!! Estou esperando uma ligação importantérrima - daquelas que tiram da forca a mãe, o pai, os avós, os ancestrais todos - e o bendito aparelhinho não faz nem trim.
Sexta-feira é MESMO o dia universal de tudo o que pode dar errado.
Pelo menos, daqui a algumas horas, vou poder fechar os olhos e enterrar o rosto no peito do meu menino amado. Assim, pra não falar nada, só pra ficar ali, bem quietinha. Sorte a minha: só pela presença dele, até mesmo um dia desgraçado como o de hoje, de longe, já é infinitamente melhor do que o melhor dos meus dias antes de ele surgir na história.
Resumo da ópera: TUDO deu errado, mas sorte a minha!!! (Sorriso, daqueles de mandar embora a enxaqueca...)
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