segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fênix


Eu, prisioneiro meu, descobri no breu uma constelação...
Céus, conheci os céus pelos olhos seus, véu de contemplação...
Deus, condenado eu fui a forjar o amor no aço do rancor e a transpor as leis mesquinhas dos mortais...
Vou entre a redenção e o esplendor de por você viver...
Sim! Quis sair de mim, esquecer quem sou e respirar por ti, e assim transpor as leis mesquinhas dos mortais...
Agoniza virgem fênix
O amor, entre cinzas, arco-íris, esplendor,
Por viver às juras de satisfazer o ego mortal...
Coisa pequenina, centelha divina, renasceu das cinzas
Onde foi ruína, pássaro ferido hoje é paraíso...
Luz da minha vida, pedra de alquimia
Tudo o que eu queria: renascer das cinzas...
Quando o frio vem nos aquecer o coração, quando a noite faz nascer a luz da escuridão, e a dor revela a mais esplêndida emoção...

Não tenho escrito, eu mesma, mas tenho lido, ouvido, pensado... Hoje foi o dia dessa música, que, apesar de nunca a ter ouvido antes, fez eco nos meus ouvidos o dia todo. Queria a habilidade de incinerar tudo o que me consome para, dali, ressurgir melhor do que era. Transformar o que é ruim em uma oportunidade de renascer como uma boa pessoa... Cansa ser má, cansa estar sempre errada, cansa viver me desculpando.

Cansa sentir raiva, tristeza, arrependimento, cansa muito estender a mão e receber um tapa, ou nem isso...

Talvez eu esteja cansada de fugir de quem me faz bem, e ficar me punindo por não estar à sua altura. Duro é convencer-me de que mereço uma boa chance.

Ou talvez seja quase meia-noite e eu só esteja melancólica, e vá acordar mais entusiasmada amanhã (se conseguir dormir). Só tentando pra saber. Boa noite, Cibele.

Um comentário:

Unknown disse...

PARABENS PELO NIVER!!! to meio adiantado mas eh melhor que muito atrasado, nao??