segunda-feira, 6 de abril de 2009

Curando a gripe sentimental com a Psiquiatra Lucy


Uma gripe (u'a gribe!!!) me derrubou. E, nessas horas, como já devo ter comentado, me atacam algumas reflexões... Reflexões de um nariz entupido.

Recolhida, em silêncio, amuada, não poderia sair nada de bom: o "penso" ganha ares de autonomia e sai a produzir teorias sem cabeça - ou, se com cabeça, implorando pela decapitação.

Por que tenho tanto fascínio por fatos pequenos que, adubadinhos na minha cabeça, acabam virando ideias gigantes?

Ou, dúvida cruel, será que nesses momentos a verdade me ataca? Como diria Lucy Van Pelt: "Desculpe, Charlie Brown, mas o futuro entrou nos meus olhos..."

Dei uma olhadinha no que o futuro me reserva, partindo das pequenas pistas que tenho hoje, e descobri, mais uma vez, que estou de vento em popa no rumo da incoerência. Meus investimentos (emocionais e derivados) e minhas expectativas estão em mercados diferentes. Ou, melhor ainda: do jeito que a coisa vai, estou mal arranjada.

Pessimista? Alarmista? Paranoica? Lucy Van Pelt tem resposta pra isso também:

"Eu era mal humorada quando nasci, sou mal humorada hoje e serei mal humorada pelo resto da minha vida... Que alívio!"

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