Recolhida, em silêncio, amuada, não poderia sair nada de bom: o "penso" ganha ares de autonomia e sai a produzir teorias sem cabeça - ou, se com cabeça, implorando pela decapitação.
Por que tenho tanto fascínio por fatos pequenos que, adubadinhos na minha cabeça, acabam virando ideias gigantes?
Ou, dúvida cruel, será que nesses momentos a verdade me ataca? Como diria Lucy Van Pelt: "Desculpe, Charlie Brown, mas o futuro entrou nos meus olhos..."
Dei uma olhadinha no que o futuro me reserva, partindo das pequenas pistas que tenho hoje, e descobri, mais uma vez, que estou de vento em popa no rumo da incoerência. Meus investimentos (emocionais e derivados) e minhas expectativas estão em mercados diferentes. Ou, melhor ainda: do jeito que a coisa vai, estou mal arranjada.
Pessimista? Alarmista? Paranoica? Lucy Van Pelt tem resposta pra isso também:
"Eu era mal humorada quando nasci, sou mal humorada hoje e serei mal humorada pelo resto da minha vida... Que alívio!"
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