quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O cubo

Quando era bem pequena, eu tinha um brinquedo que me fascinava. Era um cubo, em cujas faces havia formas vazadas: um círculo, um triângulo, uma estrela, um coração, um quadrado e uma lua crescente...
Claro que também havia as ditas formas sólidas, no tamanho exato para serem colocadas no interior do cubo através dos buracos certos. Depois, com uma chave, o cubo se abria, as peças eram retiradas e a brincadeira podia recomeçar.
Isso se eu, alguma vez, tivesse conseguido colocar a forma certa no buraco respectivo. Sempre teimei em forçar o círculo no buraco de coração, ou algo assim.
Imaginem a frustração de Mimami... A única filha era uma imbecil.
Sigo sendo! Ainda teimo em encaixar peças que nada têm a ver uma com a outra. Vai ver é essa minha tendência natural a explicação pras escolhas emocionais burras e por forçar-me a situações indesejáveis.

Análise, urgente. Fiquei maluca de vez.

2 comentários:

Dr. do absurdo disse...

Ou quem sabe, quer somente provar que nem tudo precisa ter um lugar certo e que tudo pode ter um jeitinho?

Vá saber...rs


beijos

Raquel, Augusto e Agatha Drehmer disse...

Enquanto a gente tentar colocar os círculos nos quadrados, as mudanças acontecerão. E mudança é VIDA! Assim que tem que ser mesmo.

Beijooo!